sexta-feira, 31 de maio de 2013

Atividades com os alunos da EJA "A" e "B"

Prezados(as) alunos(as) da EJA...
Conforme a conversa que tivemos nas aulas anteriores, segue o resumo sobre a SINTAXE,  conteúdos a serem explorados nas aulas seguintes de Lńgua Portuguesa.
Lembro que esta atividade de pesquisa deverá está pronto e entregue no dia 03 de junho durante.

BOM TRABALHO!

Resumo de Sintaxe
SINTAXE
Frase, Oração e Período

Frase

É todo e qualquer enunciado, do mais simples ao mais complexo, com sentido completo. A frase pode ser:
  1. nominal - a que não possui verbo: Socorro!
    Que linda noite de verão!
  2. verbal - a que possui verbo:
Ajudem-no!
A noite está linda!
Oração É o enunciado organizado em torno de um verbo. A principal característica da oração não é o sentido completo (ainda que possa ter), mas sim o verbo:
Ele estuda muito.(Uma oração)
Ele quer que sejamos felizes.(Duas orações)
Período É todo e qualquer enunciado de sentido completo, terminado por pausa gráfica forte e possuindo pelo menos uma oração. O período pode ser:
1. simples - o que só possui uma oração:
Sentíamos o perfume das flores.
  1. composto - o que possui mais de uma oração:
Alguns cantavam e outros dançavam.
Quando ela chegou, não nos disse se tivera êxito.
O período pode ser composto:
  1. por coordenação - quando as orações são independentes:
O diretor chegou, deu algumas ordens, saiu em seguida.
Choveu, porém continua quente.
b) por subordinação - quando as orações estão subordinadas a uma principal:
Chame aquele menino que está brincando.
Não sabemos se ele virá.
TERMOS DA ORAÇÃO

Sujeito
É o ser (pessoa, animal ou coisa) sobre o qual se faz uma declaração:
Ele está escrevendo cartas.
Núcleo do Sujeito O núcleo do sujeito é a palavra à qual está ligada a declaração contida no predicado:
Aquela casa branca foi vendida.
Classificação do Sujeito 1. SIMPLES - o que possui apenas um núcleo:
Minha irmã foi ao mercado.
Vocês conhecem meu pai?
  1. DESINENCIAL, OCULTO ou ELÍPTICO - o que é determinado pela desinência verbal: És um bom amigo. (= Tu).
    Iremos à praia. ( = Nós).
  2. COMPOSTO - o que possui mais de um núcleo:
Pedro e Paulo chegaram agora.
O livro, o caderno, a caneta e a régua estão naquela gaveta.
4. INDETERMINADO - o que não de pode ou não se quer determinar. O verbo pode estar:
a) na 3ª pessoa do plural - equivalente a eles, sem informação a respeito da pessoa:
Quebraram a vidraça.
Observação - na frase "Ela e o irmão saíram cedo; só voltarão à noite", embora o verbo da segunda oração esteja na 3ª pessoa do plural e o sujeito não esteja expresso, sabemos qual é o sujeito, pois o pronome eles nos remete a Ela e o irmão, sujeito da 1ª oração; trata-se apenas de um sujeito desinencial.
  1. na 3ª pessoa do singular (intransitivo, transitivo indireto ou de ligação) com o pronome SE , que será índice de indeterminação do sujeito:
Vive-se bem aqui.
Precisa-se de operários..
Observação - se o verbo for transitivo direto é voz passiva, tem sujeito (simples ou composto) e é preciso fazer concordância:
.
5. ORAÇÃO SEM SUJEITO ou INEXISTENTE - quando a oração é uma simples anunciação de um fenômeno, é a informação da ocorrência ou existência de algo ou apenas a indicação de tempo, quantidade ou distância.
Nesse caso, a estruturação expressiva centra-se em verbo considerado impessoal.
Desta forma, nas situações abaixo os verbos são considerados impessoais e, por conseguinte, a oração não tem sujeito:
a) verbos que indicam fenômenos da natureza:
Anoiteceu..
Observação: caso o verbo indicador de fenômeno meteorológico seja empregado conotativamente, a oração passará a ter sujeito normalmente.
A cidade anoitecia aos poucos (sujeito: a cidade).
  1. verbo haver quando sinônimo de existir ou acontecer, ou ainda indicando
    tempo:
    Havia pessoas no jardim..
    Ele partiu dois anos.
    Observação - o verbo existir não é impessoal:
    Existe um lustre na sala. / Existem lustres na sala.
  2. ser indicando hora, data, quantidade ou distância (único caso de oração sem sujeito em que o verbo pode ficar na 3ª pessoa do plural):  É uma hora. / São duas horas.
    É primeiro de outubro. / São vinte de dezembro.

    Daqui até lá é um quilômetro. / São muitos quilômetros.
  3. ser, estar, ficar, continuar, fazer, ir, passar, etc. indicando fenômeno da natureza ou tempo decorrido: É primavera.
    Estava tão quente!.
    Fez frio. / Fez dois anos que ele partiu.
    Vai para cinco anos que nos conhecemos.
    passa de um ano que trabalho lá.
  4. verbos chegar e bastar seguidos da preposição de indicando ordem ou comando:
Chega de tanta conversa..
Basta de reclamações.
Observação - na locução verbal o auxiliar assume a flexão do verbo principal; sendo impessoal, a locução será impessoal, pois a pessoalidade ou impessoalidade é determinada por ele:
Existem tantas pessoas bondosas! / Devem existir tantas pessoas bondosas! (Verbo pessoal)
muitos meninos na praça. / Deve haver muitos meninos na praça. (Verbo impessoal)
PREDICADO É a declaração que se faz sobre o ser:
Alguns garotos gostam de nadar.
Observação - nas orações com sujeito desinencial, indeterminado ou inexistente (oração sem sujeito), a oração é formada apenas pelo predicado:
Estou cansado.
Gritaram lá fora.
Havia fila diante do cinema.
Predicação Verbal
Quanto à predicação o verbo pode ser: intransitivo, transitivo ou de ligação.
1. INTRANSITIVO É intransitivo o verbo que tem sentido completo, não precisando, portanto, de complemento verbal (objeto). São intransitivos:
chorar
dormir
entrar
voar, etc.
Ex.: O bebê dormiu.
2. TRANSITIVO É transitivo o verbo que não tem sentido completo e por isso precisa de um complemento verbal (objeto). O verbo transitivo divide-se em direto, indireto e direto e indireto:
  1. direto - é o verbo que se liga a seu complemento (objeto direto) sem o auxílio de preposição. São transitivos diretos:
abrir
amar
comprar
ver, etc.
Ex.: O menino contava as balas.
b)indireto - é o verbo que se liga a seu complemento (objeto indireto) com o auxílio de preposição. São transitivos indiretos:
acreditar
concordar
confiar
crer
precisar, etc.
Ex.: Cremos em Deus.
c) direto e indireto - é o verbo que precisa de dois complementos, um sem preposição (objeto direto) e o outro com preposição (objeto indireto). São transitivos diretos e indiretos:
atear
contar (= narrar)
dar
preferir, etc.
Ex.: Conte uma história às crianças.
3. DE LIGAÇÃO É o verbo cuja função é apenas ligar o sujeito a um estado, qualidade ou atributo. É claro que haverá sempre, na oração um nome que representará o estado, a qualidade, ou o atributo. Esse termo chama-se predicativo. Exs.:
Ela é feliz.
Ela é generosa.
Ela é minha irmã.
São verbos de ligação:
andar
continuar
estar
ficar
parecer
permanecer
ser
tornar-se
Lembre-se de que o verbo só é de ligação se estiver acompanhado de predicativo (estado, qualidade ou atributo), caso contrário não terá a função de ligar o sujeito ao predicativo. Será
então classificado como intransitivo:
Ela continua contente (de ligação).
Ela continua na escola (intransitivo).

Classificação do Predicado O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal:
  1. verbal - é aquele que tem como núcleo um verbo (intransitivo ou transitivo): Maria brincava no parque no parque. (Intransitivo)
    Vocês comeram o bolo? (Transitivo direto)
    Acredito em você. (Transitivo indireto)
    Entregue o embrulho a teu tio. (Transitivo direto e indireto)
  2. nominal - é aquele que tem verbo de ligação e cujo núcleo é um nome, que se chama predicativo:
Elas são enfermeiras.
3. verbo-nominal - é aquele que tem dois núcleos: um verbo (intransitivo ou transitivo) e um nome (predicativo):
Ele chegou febril.
Compramos a casa felizes.
Preciso de você otimista.
Os pais emprestaram o carro a Pedro preocupados o carro a Pedro preocupados.
PREDICATIVO Predicativo é o termo que indica estado, qualidade ou atributo:

Ele viajou resfriado.
Ele tornou-se culto.
Ele é vendedor.

Classificação do Predicativo
  1. predicativo do sujeito - é o que se refere ao sujeito: Minha prima está satisfeita.(Minha prima é sujeito).
  2. predicativo do objeto - é o que se refere ao objeto (direto ou indireto):
Encontrei minha prima satisfeita. (Minha prima é objeto direto).
Gosto de minha prima satisfeita. (Minha prima é objeto indireto).


COMPLEMENTOS DO VERBO
Os complementos do verbo são dois: objeto direto e objeto indireto.
  1. OBJETO DIRETO - é o complemento de verbo transitivo direto e um dos complementos do verbo transitivo direto e indireto; normalmente está ligado ao verbo sem preposição.
Ele quer uma xícara de chá. (Transitivo direto)
Entreguei o presente a João. (Transitivo direto e indireto)
O objeto direto pode ser: pleonástico, cognato ou preposicionado.
1. OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO Por motivos puramente estilísticos, como, por exemplo, para chamar a atenção sobre o próprio objeto direto, pode esse termo aparecer repetido na oração.
Não é exigência verbal, é apenas uma forma enfática que pode ser retirada da oração sem qualquer ônus para o entendimento.
A esse pleonasmo é dado o nome de objeto direto pleonástico, justamente por ser a repetição do objeto direto normal.
Nesse caso, uma das formas é sempre um pronome átono.
Estas belas flores, comprei-as ontem.
Os livros, leio-os saboreando como fruta madura.
2. OBJETO DIRETO COGNATO (ou INTERNO)
Pode o verbo intransitivo ser usado transitivamente (sempre transitivo direto, jamais indireto). A mudança de predicação só é possível se usarmos como objeto direto complemento representado por substantivo do mesmo radical do verbo (termo cognato) ou substantivo que pertença ao mesmo grupo de idéias do verbo e é comum que tal complemento venha acompanhado de expressão qualificadora.
"E rir meu riso e derramar meu pranto."
As crianças dormiam um sono tranqüilo.
3. OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO Não é raro encontrar o objeto direto precedido de preposição. Nesses casos, a preposição não é exigência do verbo, mas necessidade estrutural do próprio termo núcleo do objeto direto.
Há casos em que o emprego do objeto direto preposicionado é facultativo e outros em que é obrigatório.
Casos em que é facultativo:
a) com pronomes de tratamento:
Estimo a Vossa Senhoria.
  1. quando o objeto direto precede o verbo:
Aos meninos não convidou.
c) quando o objeto direto é nome próprio de pessoa:
Censuraram a Paulo.
  1. quando o objeto direto é composto, sendo o primeiro núcleo um pronome átono: Respeita-me e a meus amigos.
  2. quando há idéia de comparação: Olhou-te como a um inimigo.
  3. quando há idéia de partitivo: Beba do leite.
  4. quando se quer enfatizar o objeto direto: Ele sacou da arma.
  5. com pronomes indefinidos:
Elogiamos a todos.
i) com o pronome QUEM se ele não possuir antecedente:
A quem encontraremos na festa?
  1. com numerais:
Sempre trataste aos dois com o mesmo carinho.
Casos em que é obrigatório:
a) com o nome Deus com o nome Deus:
Louvamos a Deus.
b) quando houver ambigüidade de sentido quando houver ambigüidade de sentido:
"A mãe ao próprio filho não conheça." (Camões)
c) quando os pronomes pessoais mim, ti, si, nós, vós, ele(s), ela(s) exercem função de objeto direto:
Ele chamou a ti.

II. OBJETO INDIRETO - é o complemento de verbo transitivo indireto ou um dos complementos do verbo transitivo direto e indireto; representa o ser ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo a ação se realiza.
Quando não representado por pronome átono, virá obrigatoriamente regido de preposição exigida pelo verbo.
Confie neles.
Entregue este bilhete a Maria.
O objeto indireto pode ser pleonástico.
OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO Por uma questão de estilo ou quando se quiser realçar o objeto indireto, costuma-se repetir esse termo. Nesse caso, uma das formas é necessariamente um pronome pessoal átono. Ao termo que repete o objeto indireto dá-se o nome de objeto indireto pleonástico.
A ele, dei-lhe todo o meu amor.
Ofereci-lhes, a José e João, nossa ajuda.
Termos da Oração

COMPLEMENTO NOMINAL
É o termo que completa o sentido de um nome incompleto do mesmo modo como o objeto completa o verbo. Vem sempre acompanhado de preposição.
O nome completado pelo complemento nominal é um adjetivo, advérbio ou substantivo e é sempre abstrato.
1. completando substantivos:
As crianças têm necessidade de proteção.
Foi realizada a venda da casa?
2. completando adjetivos:
Isso é benéfico ao país.
Estão todos preocupados com você.
3. completando advérbios:
Ele mora perto de Pedro.
Sempre pensamos favoravelmente aos jovens.

AGENTE DA PASSIVA
É o termo que, na voz passiva analítica (com auxiliar), designa o ser que realiza a ação verbal da qual o sujeito é o paciente. O agente da passiva vem sempre precedido de preposição:

Este quadro foi pintado por Renoir.
Ela é estimada de todos.
O motor é movido a gás.
Observações:
  1. Nem sempre o agente da passiva está expresso: A janela foi consertada ontem.
  2. O agente da voz passiva sintética jamais está expresso:
Vende-se um barco.
Termos da Oração
ADJUNTO ADNOMINAL
É o termo de valor adjetivo que gira em torno de um núcleo substantivo ou substantivado de um outro termo da oração. O adjunto adnominal pode pertencer:
  1. ao sujeito: Aquele livro é meu.
  2. ao predicativo: Ela é tua amiga?
  3. ao objeto direto: Traga o jornal.
  4. ao objeto indireto:
Gosto de sorvete de morango.
5. ao complemento nominal:
Ele tem adoração por esta moça.
6. ao agente da passiva:
A revista será lida por vários alunos.
7. ao aposto:
Aquele é Pedrinho, filho de Maria.
8. ao vocativo:
Meu Deus, ajuda-nos.
Observações:
a) Muitas vezes há mais de um adjunto adnominal em torno do mesmo núcleo:
A menina morena é Marta.
Vendi meu carro branco.
b) Os pronomes átonos, quando exercem função de adjunto adnominal, têm valor de possessivos:
Corrigiu-nos os defeitos ( = Corrigiu nossos defeitos).
Tocou-te o rosto ( = Tocou teu rosto).
  1. O adjunto adnominal confunde-se freqüentemente com o complemento nominal, porém devemos nos lembrar de que este último completa nomes abstratos:
Tenho uma caixa de jóias. (Adjunto adnominal)
Tenho pavor de fantasmas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

2a etapa do curso de linux - cepan

Inicia hoje dia 27 de maio de 2013, a segunda etapa do curso de linux, promovido pelo governo federal e organizado pela Seduc através do CEPAN. O curso tem a duração de 40 horas, iniciando hoje e terminando dia 1o. de junho (sábado). Esperamos que este curso ajude no desenvolvimento e na melhoria de usos tecnológicos nas escolas e possa ajudar a expandir a comunicação nas escolas....

quarta-feira, 13 de março de 2013

Só Lembranças do 3o. ano 2012







Olá ... Queridos alunos e alunas do Colégio São Gabriel!
SEJAM TODOS BEM VINDOS ao BLOG do Professor Antônio Benjamim!

Vocês nem imaginam o prazer imenso que tenho ao retornar a sala de aula.. nesse ano de 2013 exclusivamente com os alunos da EJA! Pena  que deixei de lecionar para os alunos do periodo da tarde, devido estar trabalhando na coordenadoria regional de Educação da SEDUC...

Para os alunos da EJA turma "A" e "B", vocês poderão acompanhar através deste blog todas as atividades a serem desenvolvidas neste ano letivo de 2013, assim como as avaliações e os conteúdos das aulas ministradas.

Enfim, desejo de coração um bom estudo e que Deus ilumine a cada um de nos!

Abraços do!

Prof. Antônio Benjamim
Queridos e queridas alunas!

É com imensa alegria que retornamos para mais um ano letivo de 2013 com muito estudo e conquistas. O meu trabalho nesse ano, será exclusivo com as turmas da EJA "A" e "B" onde estaremos desenvolvendo inúmeras atividades de Educação de Qualidade que é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exercício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras. E efetivar o direito a educação dos jovens e adultos é necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que prime pela qualidade; valorizando e respeitando as experiências e os conhecimentos dos alunos.
Através desse blog... vc poderá acompanhar as atividades, os conteúdos das aulas ministradas assim como as avaliações e comentar sobre as suas dificuldades, dúvidas ou escrever sugestões para a melhoria da nossa aprendizagem.
Enfim desejo um bom estudo e que Deus nos acompanhe durante a nossa caminhada!

Um abraço do
Prof. e amigo Antônio Benjamim